O Pintassilgo (2019) é melhor que o livro?

Resenha sem spoilers

O Pintassilgo é um filme da Warner produzido pelas empresas Amazon Studios e Color Force, lançado em setembro de 2019 e baseado no romance best-seller de Donna Tartt de mesmo nome.

Minha Sinopse:

É um livro que vai contar a história de um garotinho chamado Theo, que perdeu a mãe muito novo em uma visita a um museu na cidade de Nova York; Theo é, então, criado por outra família, os Barbour, mas tem seu pai ainda vivo, o qual depois vai ao encontro dele, sem saber que Theo tem guardada uma pintura milionária: O Pintassilgo, que ele catou do museu assim que o mesmo explodiu, levando sua mãe consigo. O resto são desdobramentos dessas situações.

Oakes Fegley, que interpretou o Theo na fase infanto-juvenil, também fez uma ótima representação. Impecável.

 

Veredito sem spoilers

Particularmente, eu li o livro de Donna Tartt que inspirou o filme e, se você leu > minha resenha < sobre ele, vai perceber que eu estava esperançoso pelo filme... mas com uma esperança.. diferente.. Eu penso que o livro tem alguns pontos fracos de enredo que poderiam ser até melhor elaborados em um filme, mas não é uma leitura que eu tenha me arrependido e... dito e feito. No filme os roteiristas claramente perceberam essas questões. Eles tiveram uma noção de ritmo muito boa, de maneira que, se tu assiste a primeira meia hora do filme, eu penso que você vai querer ir até o final.

O filme foi repudiado pela crítica, mas muito provavelmente essa crítica ou não leu, ou tinha algum interesse por trás de repudiar um filme desses que 86% das pessoas que assistem (segundo o Google, aqui no Br.) gostam. Então fica aqui a minha dica de filme. Mas garanto que o filme será melhor aproveitado se você ler o livro antes.

Elgort e Willa Fitzgeralt, a qual interpreta a jovem Kitsey Barbour

A fotografia, o ritmo do filme, o roteiro bem escrito e a interpretação magna dos autores foi surrealmente boa. A atriz que faz a Xandra e o ator que faz o pai do Theo realmente transpareceram a imagem de "171" ("safado") que a autora quis passar; o ator Ansel Elgort (mais conhecido por seu papel como Caleb Prior, na saga Divergente) que faz o Theo jovem também convence o espectador muito bem sobre como Theo está se sentindo a cada porrada que a vida lhe dá. O ator do Theo criança (foto acima) também é excepcional.

Em suma: no final do filme, uns 15 minutos antes do filme acabar, eu estava com um sorrisão no rosto, pela forma como eles adaptaram o final do livro. E um pouco depois, com a "moral da história", eu arrepiei todo. Mas foi uma das frases do Hobbie que me tocaram de um jeito especial, não vou dizer qual, até porque ele não fala taaanto assim no filme. Veredito: O livro é muito bom e o filme é sensacional. Ambos valem a pena, mas não acho que um seja melhor do que o outro. Ah, e se forem ler o livro, recomendo que o leiam todo de uma vez, porque tem umas partes que demoram bastante.